Entrando na nossa área, design de interiores, é super importante conhecer o cliente e realizar algumas verificações antes de criar o projeto. Para isso é necessário entrevistá-lo, conhecer suas necessidades, limitações, o espaço que tem disponível e saber trabalhá-lo da melhor forma. É o caso, por exemplo, de alguém que mora com os pais, já idosos, ou um cadeirante, ou alguém de estatura baixa, ou que more com crianças pequenas, ou alguém que trabalhe muito tempo em casa e precise que seja criado um home office, ou poltronas para uma aeronave, para um cinema, ou para o teatro, escritórios... são tantas as situações possíveis! O projeto do designer deverá estar completamente voltado para essas situações, como armários altos que deslizem para baixo, bancadas na altura da cadeira de rodas, barras no banheiro para idosos e cadeirantes, etc. É necessário pensar em absolutamente tudo, para que a demanda do corpo de cada cliente seja respeitada e que ele aproveite do conforto, da praticidade, da usabilidade, da funcionalidade, da estética do ambiente.
Em um espaço é preciso tirar proveito dos seus pontos fortes e tentar anular ou amenizar os pontos fracos. É preciso saber aproveitar a luz e a ventilação naturais, evitar ruídos excessivos, ambiente mal iluminado, abafado, etc. Tudas essas são questões que também entram no estudo que o designer realiza no ambiente para depois intervir nele. Ele tem que estudar o(s) cliente(s) e o espaço que ele(s) tem disponível. A partir daí poderá o designer dar início à criação de seu projeto, sempre pensando em todos os detalhes e critérios arrolados no final do parágrafo anterior.
Para visualizar de forma básica alguns pontos atinentes à ergonomia e à antropometria (anthropos = homem; metron = medida), seguem algumas imagens muito informativas.
Não deve ser deixado de ser abordado esse assunto quando se fala em design, e muito menos quando se está criando um projeto para um cliente.
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